Realmente... Hoje só se fala em Bilhão!!! 
Bilhão!!! Bilhão!!! 
Clique aqui e ouça um bom e bem-humorado comentário de Arnaldo Jabor sobre o poder do BILHÃO!!!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Bilhão!!! Bilhão!!! Hoje em dia só se fala no tal do BILHÃO...
 Realmente... Hoje só se fala em Bilhão!!! 
Bilhão!!! Bilhão!!! 
Clique aqui e ouça um bom e bem-humorado comentário de Arnaldo Jabor sobre o poder do BILHÃO!!!
O que é, o que é: "Entrar em Obstrução"
Errar é humano... Insistir no erro, entretanto...
Está marcada para hoje a votação, em segundo turno, no Senado, da continuidade da DRU. 
A DRU é a abreviação de "Desvinculação das Receitas da União", que permite que o Governo Federal possa mexer em 20% do orçamento, o que atualmente equivale a R$ 90.000.000.000,00 (noventa bilhões de reais). O efeito prático disso é que o governo pode, então, flexibilizar esse percentual, destinando estes recursos a áreas diferentes daquelas para as quais os valores estavam "vinculados" através da Constituição Federal (que determina que um determinado percentual vá para a saúde, outro para a educação, etc.). 
Em outras palavras: Tendo em vista que o orçamento é muito "engessado" para os administradores brasileiros, eles precisam da DRU para gastar o dinheiro de forma diferente daquela determinada pela constituição. 
Por outro lado, a DRU só vale se for aprovada como uma Emenda Constitucional, que é o instrumento jurídico próprio para alterar a Constituição. E a votação desta Emenda deve ser realizada em dois turnos, como aconteceu na CPMF. O primeiro turno da votação da DRU, aliás, aconteceu juntamente com a CPMF. 
E o segundo turno é hoje! E, como na CPMF, o governo terá de contar com votos da oposição para a provar a DRU. 
Mas, infelizmente (ou seria felizmente?) o governo parece que não aprendeu... Ao invés de conversar, apresentar propostas, etc., o nosso Presidente e seus representantes mais próximos só estão batendo na oposição, utilizando-se dos mesmos baixos argumentos (sobre a CPMF ter sido usada para medir forças; sobre o fim da CPMF interessar apenas aos sonegadores, etc.) perante a mídia, como se tentassem se justificar e culpar a oposição por um possível aumento de impostos. Parecem não entender que “águas passadas não movem moinhos”... 
Ou seja: Ou o governo não precisa deste dinheiro, ou realmente tem alguma dificuldade de entender que eles não são a última bolacha do pacote. 
Quanto aos líderes do governo no Senado, a única coisa que se pode dizer é que são, verdadeiramente, coitados... Destaco, por uma questão de transparência, que há boas lideranças no PT naquela casa. Mas só fazem promessas, já que Lula, Mantega, Dilma e todo o resto da tropa de elite não lhes dão a mínima perspectiva, margem ou subsídios para negociarem. 
E a oposição, como sabido e ressabido, não acredita mais nas palavras do governo, já que sempre quebram os acordos firmados. Agora, pra valer, tem que ser, literalmente, "preto no branco": ou apresentam uma proposta concreta sobre o pacote de medidas que estão a propalar que será enviado ao Senado, ou até a DRU correrá o risco de não passar. 
Nos resta apenas esperar. A base do governo pode, também, entrar em obstrução, para tentar adiar esta discussão... Aliás, na mesma linha do que parece estar fazendo o PNIG (Partido dos Neurônios dos Integrantes do Governo).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
E a CPMF?!? Mais uma vez o amador governo Lula descumpriu sua própria palavra... Aliás, que palavra?!?
Dica de Vídeo: Documentário: Muito Além do Cidadão Kane
Ainda sobre 89... Curiosidades.
Se tivéssemos que definir, em uma única palavra, tudo o que ocorreu em 1989, provavelmente escolheríamos o adjetivo "curioso". 
O final da campanha se aproximava... Era segundo turno: Collor e Lula disputavam e as pesquisas mostravam o crescimento da candidatura de Lula, o que fez com que Collor se sentisse ameaçado. Aí, por assim dizer, "o caldo engrossou"... 
Com este pano de fundo, então, Collor levou Mirian Cordeiro, ex-namorada do petista, à TV. Ela, então, acusou Lula de pressioná-la a fazer aborto quando engravidou de Lurian, na década de 70. No dia seguinte, Lula apareceu chorando no horário eleitoral, abraçado à filha em questão. 
E, depois disso, veio o último debate na TV. Visivelmente incomodado, Lula saiu-se mal. Aliás, sobre este debate, há também uma curiosidade: Muitos criticaram (e ainda criticam) a Rede Globo, que promoveu o programa, por ter editado o debate e suas passagens. Estranhamente, o tempo de Collor foi maior que o de Lula; Também estranhamente, das imagens de Collor mostraram apenas as mais tranqüilas, equilibradas, etc.; Por outro lado, Lula era mostrado nervoso, todo suado, etc. E essa foi a imagem que milhões de eleitores tinham na memória quando foram votar. 
Estas críticas, aliás, são relatadas no documentário produzido pela BBC de Londres chamado "Beyond Citizen Kane", que no Brasil levou o nome "Muito Além do Cidadão Kane" (veja dica de vídeo acima). 
Em 1989 houve ainda o triste fracasso de Ulysses Guimarães (PMDB). Também vimos a ascensão e queda, em menos de um mês, de Guilherme Afif Domingos (PL), que recentemente foi candidato ao Senado por São Paulo. Também vimos as maluquices de Ronaldo Caiado (hoje Deputado Federal), líder da UDR, montado num cavalo branco, com complexo de Napoleão Bonaparte. O bordão “Meu nome é Enéas!”, do saudoso Professor Enéas Carneiro, incompreendido candidato do Prona, fez o país rir e durante muito tempo continuou no ar. Os candidatos nanicos (Marronzinho (foto), PG, Pedreira, Nívea) que são lembrados até hoje por humoristas, também estiveram presentes nessa eleição que, sem dúvidas, está escrita numa das primeiras páginas da história da recente democracia (democracia?) de nosso país.
Nova Enquete! Vote!!!
Já está no ar a nova enquete do Simplificando Política!
É sobre a eleição presidencial ocorrida em 1989. 
A pergunta é: Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria? Assista ao vídeo e responda!
Esta pergunta pode parecer fora de propósito... Mas não é! Ela chega a ser atual!
Isso porque a eleição presidencial de 1989 foi única. Dificilmente haverá outra igual.
É que, assim como há a emoção do primeiro amor, da primeira frustração, etc., também uma geração inteira experimentou a emoção do primeiro voto. Estas eleições foram realizadas depois de 29 anos sem votação direta para presidente; Ela foi resultado da "famosa" campanha das "DIRETAS JÁ".
Também nesta eleição ficou marcado, definitivamente, o papel da TV e dos publicitários nas campanhas eleitorais... O importante não era mais o comício, o boca-a-boca, mas os programas da Televisão... Uma passagem interessante ocorreu quando Lula (PT) mostrou em seu programa Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil pedindo votos... No outro dia, Collor, em respondendo à provocação, mostrou pedreiros, operários, garis, etc. e pôs todos a cantar...
À época, aliás, Fernando Collor (que era candidato pelo PRN e que venceu as eleições) ganhou terreno propalando que iria acabar com os marajás... Ele era, como diziam muitos, o "candidato dos descamisados"... Também foram candidatos Lula, Brizola, Afif, etc... Mas eles não eram o que são hoje. 
Principalmente Lula, que ainda era visto como alguém de "esquerda".
No vídeo que disponibilizamos, que mostra trechos de um debate da época, há ainda um fato interessante: É uma fala do saudoso Brizola (então candidato do PDT), que, quase que prevendo o futuro, disse: "eu vejo o como PT uma frente... onde uma das partes, integrante da frente, é maior do que a própria frente... Ou o PT substitui este candidato hoje ou amanhã, ou vai perder a credibilidade nacional...". Estivesse Brizola vivo e certamente enfartaria ao perceber que estava a preludiar o cenário do inferno... 
Bom... É isso! Agora é assistir, lembrar e votar!
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
De volta... Finalmente!
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
"Você aqui só tem feito palhaçada. Todo mundo sabe que você está vendido"
Nova enquete no Blog: Vote!
A cueca, o decoro e um pouco de história
Quem pensa que a cueca só entrou na história política do Brasil recentemente, com as trapalhadas do PT, está enganado. Já teve gente que caiu por causa dela! 
Muito antes de um assessor "companheiro" ser flagrado com dólares na peça íntima, como aconteceu em 2005, um político brasileiro já havia se envolvido em um escândalo por causa deste famigerado item do vestuário masculino. 
Descobri esse fato pesquisando sobre os mandatários que tiveram seus direitos políticos cassados ao longo da história do Parlamento no Brasil. Ainda não consegui fechar o número exato, mas desde a vitória da "Revolução Constitucionalista do Porto", em Portugal, no dia 24 de agosto de 1820, que provocou as eleições de representantes do Brasil para as sessões das Cortes Gerais, Extraordinárias, e Constituintes da Nação Portuguesa (fato considerado por alguns historiadores como o marco inicial das atividades legislativas no País) já foram mais de 170. 
Todavia, muito embora não tenha finalizado o estudo, posso dizer que o primeiro dos casos foi, no mínimo, curioso: Trata-se do episódio que, no final da década de 40, envolveu o então Deputado Federal Edmundo Barreto Pinto (PTB-DF), que foi cassado e perdeu seu mandato por ter posado de cueca e smoking para uma foto. 
A foto, naquela oportunidade, foi publicada pela revista de maior circulação no país na época, que se chamava "O Cruzeiro"; E foi assim que ele acabou sendo o primeiro parlamentar a ser destituído de seu cargo no país, por falta de decoro. 
À época o deputado admitiu o erro e disse ter sido induzido pelo fotógrafo a posar com a peça íntima (o que foi feito num quarto de um hotel). 
E hoje? 
Hoje fica a pergunta: Em tempos de mensalão, dólares na cueca, bois fantasmas pagos com cheques voadores, ex-amantes nuas, etc., o que será que aconteceria com Barreto Pinto? 
Primeira enquete: Sai Renan!
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Dica de Leitura
FHC fala ainda da necessidade de um processo contínuo de aperfeiçoamento e da lida com transformações, sobre a diferença entre o político comum e o estadista, sobre como desenvolver o senso de oportunidade (sabendo recuar quando necessário), como se dirigir ao público e aumentar capacidade de agregar pessoas, sobre habilidades para lidar com os outros em situações variáveis e complexas, etc. Além disso, fala de sua relação com a mídia, com o Congresso, e com o poder.
Como é escrito na forma de pequenas cartas, a leitura não se torna maçante, sendo possível ler o livro todo em apenas um dia. Mesmo não concordando com algumas opiniões manifestadas nessa obra, digo que a leitura vale a pena.Leia uma das cartas: http://www.ifhc.org.br/Upload/conteudo/Cartas%20a%20um%20jovem%20político%20-%20CAP%202.pdf
(Cartas a um jovem político - Para construir um país melhor, Editora Alegro, 184 páginas)
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
O que é, o que é: "Questão de Ordem"
Curiosidades Sobre o Hino Nacional
Um pouco de poesia...
"Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma eraque lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificaratos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer… Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
Sinto Vergonha de Mim - Rui Barbosa* (Escrita em 1914, mas sempre contemporânea).
* Rui Barbosa de Oliveira era baiano. Foi Deputado Provincial, Geral e Senador, sempre pelo Estado da Bahia. Era Advogado e também jornalista, político, diplomata, ensaísta, jurista, orador. Obrigado a se exilar (resistindo a Floriano Peixoto), retornou ao Brasil em 1895 e assumiu mandato no Senado, para o qual foi sucessivamente reeleito até à morte. Foi candidato à presidência da República, tendo sido derrotado nos pleitos de 1910, 1914 e 1919, por nunca contar com o apoio das oligarquias locais, as quais sempre combateu. Faleceu em 1923. É o patrono do Senado, e seu busto observa, de cima da Mesa diretora, os trabalhos do Plenário da Casa em Brasília. Para muitos, foi o maior Senador de todos os tempos. Um dos maiores destaques seus, enquanto congressista, foi a participação na Assembléia Constituinte de 1891.
sábado, 18 de agosto de 2007
Alguém entende?
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Tuma: Mais uma vez, só poeira...
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Falece Júlio Redecker - Ironia do Destino
Rápida crítica feita ao Senador Gilvan Borges* (PMDB – AP), lida ao vivo no programa Fórum Debate, realizado pela TV Justiça em de 16/07/07:
"Se o Senador cita a existência de uma “indústria” em torno do Exame de Ordem, há que se lembrar que “indústria” maior está alicerçada nas más faculdades que o Governo não fiscaliza. Não fiscaliza nem a abertura nem aplica as penas de fechamento quando de más avaliações no Enade. A par disso dá à OAB um papel apenas opinativo, sem poder de veto (sendo que na grande maioria das vezes o parecer da Ordem é estranhamente ignorado).
Talvez com essa iniciativa (projeto de Lei) o Senador não perceba que estará aumentando ainda mais esta “indústria”, já que aí sim os “empresários da educação” se beneficiarão de matrículas de estudantes que terão a falsa idéia de que para ser Advogado basta superar os 5 anos de bancos de faculdade.
Isso apenas prejudicará a sociedade, já que estará encharcada de maus profissionais.
O GRANDE PROBLEMA DOS LEGISLADORES BRASILEIROS É JUSTAMENTE ESTE: pensam apenas nos efeitos e não nas causas.
O Senador quer extinguir o exame porque “muitos não são aprovados”, ao invés de cobrar do governo uma fiscalização mais rígida das faculdades e até do estudo de segundo grau.
O Senador tem que entender que o curso é de DIREITO e não de ADVOCACIA.
Horácio Conde S. Ferreira - Advogado em São Paulo"
* O Senador Gilvam Borges é autor do Projeto de Lei 00186/2006, que visa abolir o Exame de Ordem, necessário à inscrição como advogado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).



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